Atualmente, a obesidade é classificada como doença (CID E66). Mais de 50% da população brasileira apresenta algum nível de excesso de peso, sendo que nos últimos 13 anos o número de casos aumentou cerca de 72%.
A obesidade traz riscos e é preditora de complicações de saúde, mas não é transtorno alimentar, nem transtorno mental.
Esse diagnóstico, porém, não tem ajudado na resolução da questão, muito pelo contrário. O tratamento popularmente conhecido como “coma menos e se movimente mais” não é, nem de longe, suficiente e adequado para atender um assunto tão complexo.
Temos, então, um nítido contraste: o número de pessoas com excesso de peso só tem aumentado e, ao mesmo tempo, nunca tivemos tanto acesso à informação sobre alimentação, dietas e emagrecimento.
Por isso, questionamos: o que impede as pessoas de emagrecerem?
E aqui entra um dos maiores desafios do emagrecimento (e principalmente da manutenção do peso perdido), uma das possíveis explicações para tudo isso: o fator comportamental. A prática, o dia a dia, a vida real — e não a que é vendida nas redes sociais.
Andar em extremos, nesse caso, pode ser um engano — tanto a “aceitação incondicional” da obesidade quanto o emagrecimento a qualquer custo podem trazer prejuízos. Saiba que simplesmente fazer uma dieta não é mais a resposta.